terça-feira, 8 de junho de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Cachoeira do Tabuleiro
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Abolição da escravatura
E você sabe como se deu a história da escravidão? E a abolição? Confira aqui no Baú de informações.
Na época da nossa colonização não havia mão de obra para a realização dos trabalhos manuais que precisavam ser feitos. Assim, os portugueses ( nossos colonizadores) começaram a usar o trabalho dos índios nas lavouras, porém isso não deu certo, já que os religiosos se colocaram em defesa dos índios e impediram tal tratamento. Sem saída, os portugueses foram em busca dos negros da África e dessa forma, os escravizaram.
Os negros chegavam aqui trazidos do continente agricano em porões de navios negreiros. Como as condições dentro desses navios eram péssimas muitos morriam durante a viagem. Quando aqui chegavam os negros sobrevivente eram vendidos à senhores de engenho e fazendeiros, que os escravizavam. E assim o ciclo da escravidão ia se formando. Ele permaneceu por 300 anos. E o maior motivo para tal fato foi o fator econômico, já que esta era a única mão de obra existente na época.
No entanto, a partir de 1870, a região Sul do país, começou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; na região Norte os engenhos foram substituídos por usinas, nas principais cidades foram surgindo indústrias,o que permitiu com que o número de escravos diminuísse.
Portanto, o primeiro passo para o fim da escravidão se deu em 1850, com o término do tráfico negreiro. Vinte anops depois foi a vez da Lei do Ventre livre, responsável por tornar livres os filhos de escravos que nascessem depois de sua promulgação.
Já em 1885 entrou em vigor a Lei dos Sexagenários que libertava os maiores de 65 anos e assim por diante, até em que 1888, ocorreu a abolição da escravatura através da promulgação da Lei Áurea pela princesa Isabel. Essa lei representou uma conquista não só para os negros, mas também para o Brasil, que pode pelo menos em parte se livrar de um preconceito existente em nossa sociedade.
Digo em partes, porque o preconceito ainda existe em nossa sociedade até hoje. Preconceito esse que não é apenas pelos negros, mas também pelos índios, pelos pobres, mestiços, mães solteiras, gays, etc. É um preconceito contra qualquer pessoa que se mostre diferente. Preconceito esse que impede o desenvolvimento de nosso país e que o prejudicam de crescer.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Embalagem evita desperdício e aumenta lucro
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de hortaliças do mundo, perdendo apenas para a China e a Índia. O PIB brasileiro gerado por esses produtos gira em torno de 17 milhões de dólares. São 19. 302 toneladas produzidas em uma área de 808 mil hectares, de acordo com dados do IBGE. Porém, estimativas de especialistas apontam que 30% de toda essa produção é perdida, no caminho entre o campo e a chegada ao consumidor, o que dá um total de 5 bilhões de dólares desperdiçados a cada ano. E mais: pesquisas realizadas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo mostraram que 50% das perdas (2,5 bilhões de dólares) são causadas pelo mau uso de embalagens.
Em Minas Gerais, uma boa notícia: os agricultores da comunidade de Bamburral, no município de Jaboticatubas, encontraram uma saída para o problema. Há oito anos, 20 produtores embalam suas verduras e legumes em bandejas de isopor ou PET, envoltas com filme PVC, com exceção do broto de feijão, comercializado em saquinhos de polietileno.
O extensionista local da Emater-MG em Jaboticatubas, Osmar José da Silva, conta que os produtores familiares da região adotaram a prática iniciada por Takazuki Esaki, um grande produtor que foi pioneiro na embalagem de hortaliças. “A Emater-MG adaptou a tecnologia para os pequenos produtores e incentiva a organização em grupos de produção. A estratégia deu tão certo que continua até hoje”, comemora Osmar.
Como consequência do projeto surgiu o Barracão do Produtor, um local em que se embala, classifica e verifica a qualidade dos produtos que serão vendidos. “O barracão melhora a qualidade de produto, a embalagem, a classificação”, explica Osmar. “Hoje cada um tem a sua produção, porém temos o intuito de ter um produto conjunto do barracão”, planeja.
Alguns produtos embalados atualmente são pepino japonês, tomate cereja, tomate, brocólis, couve-flor, ervilha e pimentão, abóbora menina, brócolo, couve flor, moyashi, quiabo, nabo, rabanete, vagem, ervilha, pimenta, cana, etc.
No total, são entre 20 e 30 variedades diferentes. O processo de embalagem é realizado de duas a três vezes por semana, geralmente aos domingos, terças e quintas-feiras. Após a embalagem, um caminhão leva os produtos para a Ceasa, em Contagem. 95% dos produtos são comercializados lá, os outros 5% são vendidos no comércio local. De acordo com o produtor Júlio Esaki, filho de Takasuki, a embalagem dos produtos melhora muito a sua qualidade. “O grande vilão, hoje, dos hortifrutigranjeiros é a perda do produto, por danos no transporte. Se estão protegidos, isso não acontece”, diz. “ A vantagem não é só para o produtor, mas para o comerciante que evita perda de produtos e também para o consumidor, que compra somente a quantidade que vai necessitar, evitando o desperdício”, conclui.
Produtores com marca própria
Outras vantagens: além de vender um produto com qualidade, fracionado na quantidade certa para ser consumida, há a possibilidade de se agregar valor ao produto e fazer sua propaganda por meio da rotulagem, que serve como referência para o consumidor, pois inclui o local origem. “Quando a pessoa compra um produto da comunidade Bamburral e gosta, isso vai levá-la a adquirir também outros produtos produzidos por lá”, justifica.
Outro ponto citado por Júlio é o lucro do processo de embalagem. Apesar do custo do investimento, o retorno é compensador. Para o acondicionamento em bandejas (de PET ou isopor), o custo sai a R$ 0,15%. O lucro porém pode chegar a até 200%.
“Depende muito do produto, porém cada bandeja pode ser vendida por R$ 1,40, R$ 2,00, dessa forma, vendendo 40 bandejas podemos vender por até R$ 80”, calcula o produtor. Segundo o extensionista da Emater, a assiduidade do plantio ajuda muito. “Planta menos, mas planta sempre. Assim, se produz de forma racional, evitando o desperdício.”
Mesmo com a grande disponibilidade de verduras e legumes no país, sua comercialização está limitada devido a serem altamente perecíveis. Por isso, existem algumas regras de acondicionamento desses produtos. A primeira é fazer uma cuidadosa seleção, para não misturar doentes com sadios, evitando-se assim a proliferação de pragas e doenças. Outros pontos importantes são: evitar o contato direto dos produtos embalados com o solo; desinfetar os produtos antes do uso; as embalagens devem ser armazenadas em um local seco e limpo. Além disso, não só devem proteger os produtos contra danos, mas também identificá-los. O extensionista Osmar justifica: “Além da embalagem garantir a qualidade, o produtor passa a ter uma marca. No caso da comunidade de Bamburral eles tem um rótulo próprio e são conhecidos por isso.”
Quiabo dura mais
Evitar desperdícios no transporte e aumentar a renda dos produtores rurais. Esse é o objetivo da estratégia de produtores de quiabo do município de Paraopeba. A ideia surgiu em setembro de 2006, após a produtora Maria Veiga ter embalado e vendido sementes de pequi para a Ceasa. Depois da experiência, Maria comprou três caixas de madeira com quiabo, embalou o legume e vendeu para a distribuidora. Como a estratégia deu certo, a produtora aumentou o negócio.
“Perde-se muito o produto pelo manuseio. O quiabo escurece rapidamente, a ponta quebra”, confirma a extensionista da Emater-MG no município, Maristane Souza. “Por isso, a tática da embalagem tem dado certo”, conclui.
Atualmente, dos 50 produtores de quiabo de Paraopeba (o número é variável, modifica-se a cada safra, devido à rotação de culturas) quatro são também embaladores. Os produtores Maria da Veiga, Rangel Moreira e Washington Geral Figueiredo foram além e, além de adotarem a embalagem para seus produtos, ainda compram a produção de terceiros. Já Elcio Luiz Eustáquio acondiciona apenas própria colheita.
O processo de embalagem do quiabo acontece três vezes na semana: às terças e quintas-feiras e aos sábados. A produtividade de cada produtor é de 300 bandejas por dia. De acordo com Maria da Veiga, cada bandeja, de 410 gramas, gera lucro de R$ 0,10 a 0,25.
Desde a criação do projeto, não houve resistência dos produtores. “Surgiram novos compradores e assim os produtores ficaram livres de pagar o frete”, explica Maria da Veiga, que acrescenta: “Da parte dos consumidores, a recepção também foi positiva. Eles recebem um produto já selecionado no ponto certo de consumo e com risco de perda menor, já que pode ser consumido em até 6 dias”.
“Esse processo, no caso do meu filho, Washington, foi muito positivo, pois com o embalamento houve uma utilização mais eficiente da mão de obra e com isso ele tem o pessoal ocupado o ano todo”, diz João Emanuel, pai de Washington. Ele emprega 12 pessoas que trabalham durante quatro horas por dia para embalar 100 caixas de 20 bandejas. Assim, são embaladas cerca de 2 mil bandejas por vez, três vezes na semana. Por mês, saem do barracão 24 mil bandejas, a um lucro de R$ 0,10 a R$ 0,25 cada.
Para os supermercados, a iniciativa também é aprovada, uma vez que com as bandejas há menor perda do produto e aumento do tempo de permanência nas bancas, que passou de três para seis dias. Outro ponto positivo é que o quiabo já vem selecionado do campo, com isso, a qualidade do produto e a aparência melhoraram. E, por isso, também houve um aumento do lucro.
Paraopeba, o maior município produtor de quiabo do Estado, colheu, em 2009, cerca de 1,7 mil toneladas até setembro, em uma área de 115 hectares. O grande volume obtido em poucos meses torna ainda mais importante a logística de distribuição, para evitar que o quiabo passe do ponto de colheita e que os produtores tenham prejuízos com a cultura.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Reportagem: a arte de buscar o diferencial
Assim, para fazer uma boa reportagem é importante buscar o novo, o diferente, aquilo que não está todos os dias estampado nos noticiários de televisão ou de rádio ou mesmo nos jornais. A arte de se fazer uma grande reportagem é transformar os pequeno fatos do dia-a-dia em algo que interesse ao leitor ou ouvinte. É simplesmente tornar algo que muitas vezes pode ser considerado banal em algo que atraia a atenção do público.
E não há como fazer isso dentro de uma redação de veículo de comunicação. Para um repórter que quer fazer um grande reportagem é preciso ir à rua, pois é lá que tudo acontece, já que qualquer assunto pode virar um grande matéria, desde que o repórter saiba explorar um novo ângulo por detrás daquilo que já foi divulgado. É o caso por exemplo de Gilberto Dimenstein no livro Meninas da Noite. Várias e várias vezes vemos publicados em nossa imprensa notícias sobre prostituição. Porém, Dimentein buscou uma nova face para esse assunto. Ele não apenas trouxe dados sobre índices de prostituição no país, quais os maiores estados com garotas prostitutas etc. Mas sim foi atrás dessas garotas prostitutas da Amazônia, contando a sua história, mostrando quem elas são, de onde vem, porque entraram na prostituição, entre outros, revelando com isso, o verdadeiro lado da prostituição. E é assim que as grandes reportagens vão sendo feitas....
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A prática da reportagem
No livro, Kotscho trata sobre algumas questões ligadas a profissão e afirma, com a importância de quem entende do assunto, que repórter mesmo tem que ir pra rua, porque ficar dentro da redação não faz nenhuma pauta cair sobre a sua cabeça. Além disso, o autor traz algumas dicas sobre como deve-se trabalhar com o jornalismo ( desde o levantamento de dados até a matéria pronta) e conta algumas histórias de seus trabalhos como repórter. Histórias essas que ora fazem rir, outras chorar e outras nos fazem ver como é a verdadeira realidade de nossa sociedade.
Assim, A prática da reportagem é um livro feito não só para nós aspirantes a jornalistas, ou para jornalistas já formados, mas sim para todos aqueles que admiram uma boa história e desejam saber como é realizado o verdadeiro jornalismo, algo raro de se ver nos dias atuais. Vale a pena conferir!
Crítica do filme Um Estranho no Ninho
Um estranho no ninho, é muito bem produzido, tem qualidade técnica, de atuação, de iluminação e de efeitos. Além disso, por ser um drama, cumpre muito bem o papel esperado para esse tipo de gênero. É uma estória comovente sem ser piegas e que é capaz de prender o espectador do início ao fim, fazendo-o se emocionar ou se indignar com aquelas pessoas que estão no manicômio. Gente essa que não teve oportunidade de escolha, como todos nós temos, de decidir nossa própria vida, sendo obrigadas a parar em um local que não gostariam.
Durante toda sua história, o filme vai deixando uma série de pistas que condizem com o isolamento e a tristeza presentes naquele lugar. Um exemplo são as paredes brancas do hospital, que passam a sensação de isolamento e confinamento, assim como a trilha sonora.
E essas várias pistas, somadas a montagem do filme, permitem que a estória tenha uma continuidade, sem se perder nem mesmo com a mudança de uma cena para outra. Todas elas se encaixam perfeitamente como se tivessem sido realizadas em sequência, e assim não parecem sem sentido ao telespectador.
Um Estranho no Ninho é completo e soube fazer um tema aparentemente comum,virar algo que atrai e chama a atenção, sem ser cansativo e desviar a atenção do público.
Contextualização
Freud, fundador da psicanálise, define a loucura como sendo a incapacidade que o indivíduo tem de se adaptar às normas do ambiente em que se encontra.
E é esse o tema central do filme One Flew Over the Cuckoo's Nest, lançado nos Estados Unidos, em 1975 e traduzido para o Brasil com o título de Um Estranho no Ninho.
O longa-metragem, dirigido por Milos Forman e estrelado pelo ator Jack Nicholson, tem a duração de 133 minutos. O roteiro foi produzido por Bo Goldman e Lawrence Hauben e o gênero a que ele pertence é o drama.
O filme conta a estória de um homem preso por pedofilia, Patrick McMurphy, ( interpretado por Nicholson), acusado de abusar sexualmente de uma menina de 15 anos, e que com a intenção de fugir da cadeia resolve se passar por louco, indo parar em um hospício.
Porém, ao adentrar no local e diante de seu contato com os pacientes, McMurphy não os vê como loucos, mas sim como marginais da sociedade, que aprenderam a ser e agir como malucos por terem sido excluídos do convívio humano. E, por isso, resolve ajudá-los a acreditarem mais neles próprios.
Um estranho no ninho é todo real. Foi filmado em um hospício de verdade. Por isso, grande parte de seus elementos e aspectos, tais como o ambiente de confinamento, a tristeza presente, as histórias dos personagens realmente existem, o que contribui para uma maior veracidade da história contada.
Soma-se a isso o fato do filme ser uma crítica às instituições psiquiátricas americanas da época, e ao conservadorismo do partido Republicano dos Estados Unidos, que não aceitava os diferentes, mandando-os para manicômios ou hospitais, onde eram tratados rigorosamente, incluindo o tratamento de choque, tal como mostrado no filme.
O drama foi vencedor de vários prêmios, entre eles, o Oscar de 1976 (EUA) como: melhor filme, melhor ator ( Jack Nicholson), melhor atriz ( Louise Fletcher, que interpretou a enfermeira Mildred Ratched ) e melhor roteiro adaptado; o Globo de Ouro, de 1976 ( EUA) como: melhor filme de drama, melhor diretor, melhor ator ( Jack Nicholson), melhor atriz ( Louise Fletcher), melhor revelação masculina ( Brad Dourif,que interpretou Billy Bibbit) e melhor roteiro; o BAFTA de 1977 ( Reino Unido) como: melhor filme, melhor diretor, melhor ator, melhor atriz, melhor ator coadjuvante ( Brad Dourif) e melhor edição; Prêmio Bodil de 1976 ( Dinamarca) como: melhor filme americano; o David di Donatello de 1976 ( Itália) como: melhor diretor de filme estrangeiro e melhor ator estrangeiro.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Crianças ou adultos
- Tia me dá dinheiro?- disse ele
- Só se você me disser o que vai comprar
- Comida...sabe o que é tia? É que lá em casa, nóis somo sete irmão e só tem nóis três pra trabalhar. Nossa mãe é doente e o pai nóis não conhece não.
Dei uns trocados para o garoto, os únicos que me restavam. Mas será que esse dinheiro vai dar o mais importante para essas crianças? O amor de uma família e o conforto de um lar? Eu diria que não! Esses três meninos representam uma parcela da nossa sociedade brasileira: crianças que começam a trabalhar cada vez mais cedo para sustentar suas famílias. Meninos que às vezes com seis, sete anos ou até menos pegando em enxadas, ajudando como podem. Outros se trocam por um prato de comida, trabalhando horas e horas seguidas em condições precárias.
Mas ainda a tempo de mudança? Sim! É preciso fazer alguma coisa para dar ALGO a mais a esses meninos e meninas do nosso país. Ao invés de trabalhar eles deveriam estar estudando, brincando. Deveriam ser crianças e não ADULTOS. Cada vez mais estão perdendo sua infância pela irresponsabilidade de alguns.
Um ato de amor
Mc Donalds abre Universidade na China
Que tal estudar na Universidade de uma das maiores redes de fast food do mundo? É isso mesmo. O Mc Donald's, conhecido por todos devido a seus hambúrgueres e batatas fritas, está entrando em umnovo ramos de negócios.
A Empresa inaugurou, ontem, a Primeira Universidade do Hambúrguer, em Xangai na China, com o objetivo de treinar gerentes. Ou seja, diferentemente do que se possa pensar, a faculdade da rede não quer treinar atendentes ou cozinheiros, mas sim pessoas capazes de administrar bem um dos negócios mais lucrativos do mundo. A meta é de formar 5.000 profissionais ao longo dos próximos 5 anos.