terça-feira, 8 de junho de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Cachoeira do Tabuleiro
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Abolição da escravatura
E você sabe como se deu a história da escravidão? E a abolição? Confira aqui no Baú de informações.
Na época da nossa colonização não havia mão de obra para a realização dos trabalhos manuais que precisavam ser feitos. Assim, os portugueses ( nossos colonizadores) começaram a usar o trabalho dos índios nas lavouras, porém isso não deu certo, já que os religiosos se colocaram em defesa dos índios e impediram tal tratamento. Sem saída, os portugueses foram em busca dos negros da África e dessa forma, os escravizaram.
Os negros chegavam aqui trazidos do continente agricano em porões de navios negreiros. Como as condições dentro desses navios eram péssimas muitos morriam durante a viagem. Quando aqui chegavam os negros sobrevivente eram vendidos à senhores de engenho e fazendeiros, que os escravizavam. E assim o ciclo da escravidão ia se formando. Ele permaneceu por 300 anos. E o maior motivo para tal fato foi o fator econômico, já que esta era a única mão de obra existente na época.
No entanto, a partir de 1870, a região Sul do país, começou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; na região Norte os engenhos foram substituídos por usinas, nas principais cidades foram surgindo indústrias,o que permitiu com que o número de escravos diminuísse.
Portanto, o primeiro passo para o fim da escravidão se deu em 1850, com o término do tráfico negreiro. Vinte anops depois foi a vez da Lei do Ventre livre, responsável por tornar livres os filhos de escravos que nascessem depois de sua promulgação.
Já em 1885 entrou em vigor a Lei dos Sexagenários que libertava os maiores de 65 anos e assim por diante, até em que 1888, ocorreu a abolição da escravatura através da promulgação da Lei Áurea pela princesa Isabel. Essa lei representou uma conquista não só para os negros, mas também para o Brasil, que pode pelo menos em parte se livrar de um preconceito existente em nossa sociedade.
Digo em partes, porque o preconceito ainda existe em nossa sociedade até hoje. Preconceito esse que não é apenas pelos negros, mas também pelos índios, pelos pobres, mestiços, mães solteiras, gays, etc. É um preconceito contra qualquer pessoa que se mostre diferente. Preconceito esse que impede o desenvolvimento de nosso país e que o prejudicam de crescer.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Embalagem evita desperdício e aumenta lucro
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de hortaliças do mundo, perdendo apenas para a China e a Índia. O PIB brasileiro gerado por esses produtos gira em torno de 17 milhões de dólares. São 19. 302 toneladas produzidas em uma área de 808 mil hectares, de acordo com dados do IBGE. Porém, estimativas de especialistas apontam que 30% de toda essa produção é perdida, no caminho entre o campo e a chegada ao consumidor, o que dá um total de 5 bilhões de dólares desperdiçados a cada ano. E mais: pesquisas realizadas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo mostraram que 50% das perdas (2,5 bilhões de dólares) são causadas pelo mau uso de embalagens.
Em Minas Gerais, uma boa notícia: os agricultores da comunidade de Bamburral, no município de Jaboticatubas, encontraram uma saída para o problema. Há oito anos, 20 produtores embalam suas verduras e legumes em bandejas de isopor ou PET, envoltas com filme PVC, com exceção do broto de feijão, comercializado em saquinhos de polietileno.
O extensionista local da Emater-MG em Jaboticatubas, Osmar José da Silva, conta que os produtores familiares da região adotaram a prática iniciada por Takazuki Esaki, um grande produtor que foi pioneiro na embalagem de hortaliças. “A Emater-MG adaptou a tecnologia para os pequenos produtores e incentiva a organização em grupos de produção. A estratégia deu tão certo que continua até hoje”, comemora Osmar.
Como consequência do projeto surgiu o Barracão do Produtor, um local em que se embala, classifica e verifica a qualidade dos produtos que serão vendidos. “O barracão melhora a qualidade de produto, a embalagem, a classificação”, explica Osmar. “Hoje cada um tem a sua produção, porém temos o intuito de ter um produto conjunto do barracão”, planeja.
Alguns produtos embalados atualmente são pepino japonês, tomate cereja, tomate, brocólis, couve-flor, ervilha e pimentão, abóbora menina, brócolo, couve flor, moyashi, quiabo, nabo, rabanete, vagem, ervilha, pimenta, cana, etc.
No total, são entre 20 e 30 variedades diferentes. O processo de embalagem é realizado de duas a três vezes por semana, geralmente aos domingos, terças e quintas-feiras. Após a embalagem, um caminhão leva os produtos para a Ceasa, em Contagem. 95% dos produtos são comercializados lá, os outros 5% são vendidos no comércio local. De acordo com o produtor Júlio Esaki, filho de Takasuki, a embalagem dos produtos melhora muito a sua qualidade. “O grande vilão, hoje, dos hortifrutigranjeiros é a perda do produto, por danos no transporte. Se estão protegidos, isso não acontece”, diz. “ A vantagem não é só para o produtor, mas para o comerciante que evita perda de produtos e também para o consumidor, que compra somente a quantidade que vai necessitar, evitando o desperdício”, conclui.
Produtores com marca própria
Outras vantagens: além de vender um produto com qualidade, fracionado na quantidade certa para ser consumida, há a possibilidade de se agregar valor ao produto e fazer sua propaganda por meio da rotulagem, que serve como referência para o consumidor, pois inclui o local origem. “Quando a pessoa compra um produto da comunidade Bamburral e gosta, isso vai levá-la a adquirir também outros produtos produzidos por lá”, justifica.
Outro ponto citado por Júlio é o lucro do processo de embalagem. Apesar do custo do investimento, o retorno é compensador. Para o acondicionamento em bandejas (de PET ou isopor), o custo sai a R$ 0,15%. O lucro porém pode chegar a até 200%.
“Depende muito do produto, porém cada bandeja pode ser vendida por R$ 1,40, R$ 2,00, dessa forma, vendendo 40 bandejas podemos vender por até R$ 80”, calcula o produtor. Segundo o extensionista da Emater, a assiduidade do plantio ajuda muito. “Planta menos, mas planta sempre. Assim, se produz de forma racional, evitando o desperdício.”
Mesmo com a grande disponibilidade de verduras e legumes no país, sua comercialização está limitada devido a serem altamente perecíveis. Por isso, existem algumas regras de acondicionamento desses produtos. A primeira é fazer uma cuidadosa seleção, para não misturar doentes com sadios, evitando-se assim a proliferação de pragas e doenças. Outros pontos importantes são: evitar o contato direto dos produtos embalados com o solo; desinfetar os produtos antes do uso; as embalagens devem ser armazenadas em um local seco e limpo. Além disso, não só devem proteger os produtos contra danos, mas também identificá-los. O extensionista Osmar justifica: “Além da embalagem garantir a qualidade, o produtor passa a ter uma marca. No caso da comunidade de Bamburral eles tem um rótulo próprio e são conhecidos por isso.”
Quiabo dura mais
Evitar desperdícios no transporte e aumentar a renda dos produtores rurais. Esse é o objetivo da estratégia de produtores de quiabo do município de Paraopeba. A ideia surgiu em setembro de 2006, após a produtora Maria Veiga ter embalado e vendido sementes de pequi para a Ceasa. Depois da experiência, Maria comprou três caixas de madeira com quiabo, embalou o legume e vendeu para a distribuidora. Como a estratégia deu certo, a produtora aumentou o negócio.
“Perde-se muito o produto pelo manuseio. O quiabo escurece rapidamente, a ponta quebra”, confirma a extensionista da Emater-MG no município, Maristane Souza. “Por isso, a tática da embalagem tem dado certo”, conclui.
Atualmente, dos 50 produtores de quiabo de Paraopeba (o número é variável, modifica-se a cada safra, devido à rotação de culturas) quatro são também embaladores. Os produtores Maria da Veiga, Rangel Moreira e Washington Geral Figueiredo foram além e, além de adotarem a embalagem para seus produtos, ainda compram a produção de terceiros. Já Elcio Luiz Eustáquio acondiciona apenas própria colheita.
O processo de embalagem do quiabo acontece três vezes na semana: às terças e quintas-feiras e aos sábados. A produtividade de cada produtor é de 300 bandejas por dia. De acordo com Maria da Veiga, cada bandeja, de 410 gramas, gera lucro de R$ 0,10 a 0,25.
Desde a criação do projeto, não houve resistência dos produtores. “Surgiram novos compradores e assim os produtores ficaram livres de pagar o frete”, explica Maria da Veiga, que acrescenta: “Da parte dos consumidores, a recepção também foi positiva. Eles recebem um produto já selecionado no ponto certo de consumo e com risco de perda menor, já que pode ser consumido em até 6 dias”.
“Esse processo, no caso do meu filho, Washington, foi muito positivo, pois com o embalamento houve uma utilização mais eficiente da mão de obra e com isso ele tem o pessoal ocupado o ano todo”, diz João Emanuel, pai de Washington. Ele emprega 12 pessoas que trabalham durante quatro horas por dia para embalar 100 caixas de 20 bandejas. Assim, são embaladas cerca de 2 mil bandejas por vez, três vezes na semana. Por mês, saem do barracão 24 mil bandejas, a um lucro de R$ 0,10 a R$ 0,25 cada.
Para os supermercados, a iniciativa também é aprovada, uma vez que com as bandejas há menor perda do produto e aumento do tempo de permanência nas bancas, que passou de três para seis dias. Outro ponto positivo é que o quiabo já vem selecionado do campo, com isso, a qualidade do produto e a aparência melhoraram. E, por isso, também houve um aumento do lucro.
Paraopeba, o maior município produtor de quiabo do Estado, colheu, em 2009, cerca de 1,7 mil toneladas até setembro, em uma área de 115 hectares. O grande volume obtido em poucos meses torna ainda mais importante a logística de distribuição, para evitar que o quiabo passe do ponto de colheita e que os produtores tenham prejuízos com a cultura.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Reportagem: a arte de buscar o diferencial
Assim, para fazer uma boa reportagem é importante buscar o novo, o diferente, aquilo que não está todos os dias estampado nos noticiários de televisão ou de rádio ou mesmo nos jornais. A arte de se fazer uma grande reportagem é transformar os pequeno fatos do dia-a-dia em algo que interesse ao leitor ou ouvinte. É simplesmente tornar algo que muitas vezes pode ser considerado banal em algo que atraia a atenção do público.
E não há como fazer isso dentro de uma redação de veículo de comunicação. Para um repórter que quer fazer um grande reportagem é preciso ir à rua, pois é lá que tudo acontece, já que qualquer assunto pode virar um grande matéria, desde que o repórter saiba explorar um novo ângulo por detrás daquilo que já foi divulgado. É o caso por exemplo de Gilberto Dimenstein no livro Meninas da Noite. Várias e várias vezes vemos publicados em nossa imprensa notícias sobre prostituição. Porém, Dimentein buscou uma nova face para esse assunto. Ele não apenas trouxe dados sobre índices de prostituição no país, quais os maiores estados com garotas prostitutas etc. Mas sim foi atrás dessas garotas prostitutas da Amazônia, contando a sua história, mostrando quem elas são, de onde vem, porque entraram na prostituição, entre outros, revelando com isso, o verdadeiro lado da prostituição. E é assim que as grandes reportagens vão sendo feitas....
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A prática da reportagem
No livro, Kotscho trata sobre algumas questões ligadas a profissão e afirma, com a importância de quem entende do assunto, que repórter mesmo tem que ir pra rua, porque ficar dentro da redação não faz nenhuma pauta cair sobre a sua cabeça. Além disso, o autor traz algumas dicas sobre como deve-se trabalhar com o jornalismo ( desde o levantamento de dados até a matéria pronta) e conta algumas histórias de seus trabalhos como repórter. Histórias essas que ora fazem rir, outras chorar e outras nos fazem ver como é a verdadeira realidade de nossa sociedade.
Assim, A prática da reportagem é um livro feito não só para nós aspirantes a jornalistas, ou para jornalistas já formados, mas sim para todos aqueles que admiram uma boa história e desejam saber como é realizado o verdadeiro jornalismo, algo raro de se ver nos dias atuais. Vale a pena conferir!
Crítica do filme Um Estranho no Ninho
Um estranho no ninho, é muito bem produzido, tem qualidade técnica, de atuação, de iluminação e de efeitos. Além disso, por ser um drama, cumpre muito bem o papel esperado para esse tipo de gênero. É uma estória comovente sem ser piegas e que é capaz de prender o espectador do início ao fim, fazendo-o se emocionar ou se indignar com aquelas pessoas que estão no manicômio. Gente essa que não teve oportunidade de escolha, como todos nós temos, de decidir nossa própria vida, sendo obrigadas a parar em um local que não gostariam.
Durante toda sua história, o filme vai deixando uma série de pistas que condizem com o isolamento e a tristeza presentes naquele lugar. Um exemplo são as paredes brancas do hospital, que passam a sensação de isolamento e confinamento, assim como a trilha sonora.
E essas várias pistas, somadas a montagem do filme, permitem que a estória tenha uma continuidade, sem se perder nem mesmo com a mudança de uma cena para outra. Todas elas se encaixam perfeitamente como se tivessem sido realizadas em sequência, e assim não parecem sem sentido ao telespectador.
Um Estranho no Ninho é completo e soube fazer um tema aparentemente comum,virar algo que atrai e chama a atenção, sem ser cansativo e desviar a atenção do público.
Contextualização
Freud, fundador da psicanálise, define a loucura como sendo a incapacidade que o indivíduo tem de se adaptar às normas do ambiente em que se encontra.
E é esse o tema central do filme One Flew Over the Cuckoo's Nest, lançado nos Estados Unidos, em 1975 e traduzido para o Brasil com o título de Um Estranho no Ninho.
O longa-metragem, dirigido por Milos Forman e estrelado pelo ator Jack Nicholson, tem a duração de 133 minutos. O roteiro foi produzido por Bo Goldman e Lawrence Hauben e o gênero a que ele pertence é o drama.
O filme conta a estória de um homem preso por pedofilia, Patrick McMurphy, ( interpretado por Nicholson), acusado de abusar sexualmente de uma menina de 15 anos, e que com a intenção de fugir da cadeia resolve se passar por louco, indo parar em um hospício.
Porém, ao adentrar no local e diante de seu contato com os pacientes, McMurphy não os vê como loucos, mas sim como marginais da sociedade, que aprenderam a ser e agir como malucos por terem sido excluídos do convívio humano. E, por isso, resolve ajudá-los a acreditarem mais neles próprios.
Um estranho no ninho é todo real. Foi filmado em um hospício de verdade. Por isso, grande parte de seus elementos e aspectos, tais como o ambiente de confinamento, a tristeza presente, as histórias dos personagens realmente existem, o que contribui para uma maior veracidade da história contada.
Soma-se a isso o fato do filme ser uma crítica às instituições psiquiátricas americanas da época, e ao conservadorismo do partido Republicano dos Estados Unidos, que não aceitava os diferentes, mandando-os para manicômios ou hospitais, onde eram tratados rigorosamente, incluindo o tratamento de choque, tal como mostrado no filme.
O drama foi vencedor de vários prêmios, entre eles, o Oscar de 1976 (EUA) como: melhor filme, melhor ator ( Jack Nicholson), melhor atriz ( Louise Fletcher, que interpretou a enfermeira Mildred Ratched ) e melhor roteiro adaptado; o Globo de Ouro, de 1976 ( EUA) como: melhor filme de drama, melhor diretor, melhor ator ( Jack Nicholson), melhor atriz ( Louise Fletcher), melhor revelação masculina ( Brad Dourif,que interpretou Billy Bibbit) e melhor roteiro; o BAFTA de 1977 ( Reino Unido) como: melhor filme, melhor diretor, melhor ator, melhor atriz, melhor ator coadjuvante ( Brad Dourif) e melhor edição; Prêmio Bodil de 1976 ( Dinamarca) como: melhor filme americano; o David di Donatello de 1976 ( Itália) como: melhor diretor de filme estrangeiro e melhor ator estrangeiro.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Crianças ou adultos
- Tia me dá dinheiro?- disse ele
- Só se você me disser o que vai comprar
- Comida...sabe o que é tia? É que lá em casa, nóis somo sete irmão e só tem nóis três pra trabalhar. Nossa mãe é doente e o pai nóis não conhece não.
Dei uns trocados para o garoto, os únicos que me restavam. Mas será que esse dinheiro vai dar o mais importante para essas crianças? O amor de uma família e o conforto de um lar? Eu diria que não! Esses três meninos representam uma parcela da nossa sociedade brasileira: crianças que começam a trabalhar cada vez mais cedo para sustentar suas famílias. Meninos que às vezes com seis, sete anos ou até menos pegando em enxadas, ajudando como podem. Outros se trocam por um prato de comida, trabalhando horas e horas seguidas em condições precárias.
Mas ainda a tempo de mudança? Sim! É preciso fazer alguma coisa para dar ALGO a mais a esses meninos e meninas do nosso país. Ao invés de trabalhar eles deveriam estar estudando, brincando. Deveriam ser crianças e não ADULTOS. Cada vez mais estão perdendo sua infância pela irresponsabilidade de alguns.
Um ato de amor
Mc Donalds abre Universidade na China
Que tal estudar na Universidade de uma das maiores redes de fast food do mundo? É isso mesmo. O Mc Donald's, conhecido por todos devido a seus hambúrgueres e batatas fritas, está entrando em umnovo ramos de negócios.
A Empresa inaugurou, ontem, a Primeira Universidade do Hambúrguer, em Xangai na China, com o objetivo de treinar gerentes. Ou seja, diferentemente do que se possa pensar, a faculdade da rede não quer treinar atendentes ou cozinheiros, mas sim pessoas capazes de administrar bem um dos negócios mais lucrativos do mundo. A meta é de formar 5.000 profissionais ao longo dos próximos 5 anos.
terça-feira, 16 de março de 2010
Recordes brasileiros
sexta-feira, 12 de março de 2010
Mídias: surgimento, problemas, futuro e soluções
A Bela vida dentro dos lotações
quinta-feira, 11 de março de 2010
Profissão: Jornalista
segunda-feira, 8 de março de 2010
Parabéns
sábado, 6 de março de 2010
Fofos, lindos e especiais
sexta-feira, 5 de março de 2010
É cada uma...
quinta-feira, 4 de março de 2010
É hora dos parabéns..
Para quem não sabe, recebe o nome de filatelista o colecionador de selos, envelopes de cartas e cartões postais.
A palavra tem origem grega, onde "philos" significa amante e "atelia" aquilo que é pago antecipadamente.O objetivo do hobby é a seleção de selos que compõem uma coleção. Algumas delas, além de selos tem informações sobre o tema retratado.
Cada selo tem um valor diferente baseado em sua raridade. Quanto mais raro maior o seu valor...alguns valem inclusive milhões de reais.
Parabéns a todos esses profissionais...e boa sorte com suas coleções!
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Obras, obras e mais obras!!É assim que se encontra a Avenida Antônio Carlos, próximo ao Uni-Bh, faculdade em que faço o 7º período de jornalismo. Essas obras estão causando transtornos terríveis, principalmente devido aos engarrafamentos de carros e ônibus depois das 18 horas. Mas elas sempre fazem um bem maravilhoso quando estão prontas.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Ai que saudades dos meus tempos de criança.
Tem gente
Tem gente que mesmo longe....Está presente.
Tem gente que mesmo perto...Está ausente.
Tem gente que diz que espera o amor....Mas no fundoSó quer mesmo a dor.
Tem gente que mesmo adulto...É criança.
Tem gente que busca o céu e as estrelas.
Tem gente que pensa nos outros e em si.
Tem gente que não tá nem aí.
Tem gente que faz da tristeza uma alegria.
Tem gente que só busca a sinfonia
Tem gente...
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Escolas Famílias Agrícolas: importância para o jovem rural
Foi então que conheceu a escola família agrícola no ano passado. Fez a seleção e foi escolhida para entrar no 1º ano do Ensino Médio. Hoje, ela é aluna do 2º ano e destaca a importância da educação para o jovem rural. “Apesar de morar no meio rural não conhecia direito sobre os cuidados no campo e a EFA me permitiu um maior conhecimento sobre ele. Sobre como cuidar das plantas, dos animais etc”, diz. “Além disso, é bom estudar porque a gente conhece realidades diferentes, novas pessoas”, acrescenta Elisângela.
Como todo aluno da EFA, ela passa pelo processo de alternância, em que fica 15 dias na escola em regime de internato e os outros 15 dias na propriedade da família, levando os conhecimentos que aprendeu para casa. “A escola família agrícola não forma só o aluno, mas toda a família”,assegura a presidente da Associação Mineira das Escolas Famílias Agrícolas (AMEFA), Faustina Lopes da Silva.
Em 2011, no ano que vem, é o ano de formatura de Elisângela, em que ela sairá da escola com o curso de Técnico Agrícola, podendo exercer a profissão. Apesar de ainda não saber se vai querer permanecer na zona rural ou procurar outra fonte de renda, a estudante explica os benefícios que a EFA trouxe para sua vida. “Se não fosse a Escola Família Agrícola eu acho que não iria me formar, ia parar onde estava”, afirma.
Parecida com a história de Elisângela é a história de Santos Batista de Oliveira, ex-aluno da Escola Família Agrícola Bontempo, localizada na Comunidade Córrego do Brejo, zona rural de Itaobim.
Santos também é filho de pequenos agricultores e da mesma forma que Elisângela passou praticamente sua vida inteira no campo, na comunidade de Tombos, a mesma em que seus pais foram criados.
E assim, conheceu a EFA Bontempo, que trouxe muita alegria, pois poderia estudar e continuar onde sempre gostou de morar: no campo. “Foi difícil, pois tinha muita concorrência, mas consegui ser selecionado. E depois veio a recompensa para quem já havia perdido tanto tempo na vida”, conta ele. O ex-estudante cursou a escola família agrícola entre os anos de 2003 a 2005. Tornando-se, após formado, Técnico em Agropecuária.
Com quatro meses que havia terminado o Ensino Médio, Santos conseguiu uma nova conquista. Participou de uma seleção de técnicos e entre quatro concorrentes foi o selecionado para trabalhar no Centro Agroecológico de Tamanduá (CAT) onde permanece até hoje, trabalhando com Agroecologia. “E tudo isso graças a Escola Família Agrícola”, conclui.
A pedagogia de alternância como forma de educar
O modelo escola Família Agrícola surgiu na França, em 1935 e era conhecida como Maison Familiale Rurale, que em português significa casa familiar rural.No Brasil, a modalidade começou a ser executada em 1968, no Espírito Santo.
Mas, foi somente na década de 80 que ficou marcada a solidificação das experiências das Escolas Famílias Agrícolas no Espírito Santo e de lá, elas se espalharam para os outros estados, como Minas Gerais.
Foi então que em 1983, foi criada a primeira EFA Mineira, que se localizava em Muriaé, na zona da Mata. Ela surgiu devido a iniciativa de um grupo de pessoas ligadas às comunidades Eclesiais de base da região, juntamente com a Prefeitura do local.
Aliado a essa experiência, em 1990, foi criada a Escola Rural Padre Adolfo Kolping, em Formiga, tendo como objetivo ser uma escola de pedagogia de Alternância, tal como são as escolas famílias agrícolas atuais.
Essas duas primeiras experiências, devido à falta de articulação entre elas não tiveram bons resultados. Porém, foi também em 1990, que foi criada a Escola Família Agrícola Chico Mendes, em Conselheiro Pena. Junto com ela se seguiram várias outras escolas famílias agrícolas, consolidando assim, as EFAs em Minas Gerais, tornando o ano de 1990, um período de grande implantação das escolas famílias agrícolas no estado.
Atualmente a maior parte das Escolas Famílias Agrícolas mineiras se encontram na região do Vale do Jequitinhonha, local de maior índice de pobreza de Minas e que vem sendo castigado pelo desenvolvimento desigual da agricultura e pela seca cada vez mais frequente.
Segundo a secretária de Contabilidade da AMEFA, Vanessa Barcante Iota, hoje, as 18 famílias agrícolas mineiras atendem cerca 954 alunos, sendo 457 alunos no Ensino Fundamental e 497 do Ensino Médio, com idades entre 11 e 20 anos.
De acordo com a presidente da associação, D. Faustina, cada escola atende em média de 35 a 100 alunos, em grande parte filhos de pequenos agricultores, de assalariados agrícolas e de assentados rurais. “As EFAs trabalham direto nas bases, assim a agricultura familiar fica fortalecida, os povoados pequenos, os jovens rurais, aqueles que tem menos condições, todos tem acesso a educação”, afirma Faustina.
As escolas famílias agrícolas trabalham com a pedagogia de alternância, onde alia-se a aplicação dos conhecimentos adquiridos na escola com a vivência meio familiar. Desse modo, o conteúdo aprendido durante as aulas é trabalhado juntamente com a realidade em que o aluno vive.
“É um processo que alia a teoria à prática”, afirma Vanessa. Assim, o aluno passa 15 dias do mês na escola e os outros 15 dias junto com a família, passando os conhecimentos adquiridos aos outros membros da família.
“Para ser aluno de uma EFA o jovem tem que ser filho de agricultores e passar por um processo seletivo, que varia conforme a realidade de vida e a escola em que deseja se inserir”, explica a secretária.
No verdadeiro ninho não há estranhos
E é esse o tema central do filme Um estranho no ninho, lançado nos Estados Unidos, em 1975 e dirigido por Milos Forman.
Ele conta a estória de um homem preso por pedofilia ( McMurphy), acusado de abusar sexualmente de uma menina de 15 anos, e que com a intenção de fugir da cadeia resolve se passar por louco, indo parar em um hospício.
Porém, ao adentrar no local e diante de seu contato com os pacientes de lá, McMurphy não os vê como loucos, mas sim como marginais da sociedade, que aprenderam a ser e agir como malucos por terem sido excluídos do convívio humano. E, por isso, resolve ajudá-los a acreditarem mais neles próprios.
Com isso, diferentemente do que pode parecer, o estranho no ninho, que dá título ao filme, não é o personagem principal, Murphy, e sim, todas aquelas pessoas que se encontram no hospício. Eles representam todos os estranhos no ninho que existem pelo mundo. Os estranhos de uma sociedade que dita regras e padrões e que não aceita o ser diferente, aquele que se recusa a seguir normas. Tratando assim, esses seres como loucos.
Um estranho no ninho, é muito bem produzido, tem qualidade técnica, de atuação, de iluminação, de efeitos etc. Além disso, por ser um drama, cumpre muito bem o papel esperado para esse tipo de gênero. Trata-se de uma estória comovente sem ser piegas e que é capaz de prender o espectador do início ao fim.
O filme é capaz de emocionar, indignar e trazer revolta dos espectadores por aquelas pessoas que estão no manicômio. Gente essa, que tinha tudo para ter uma vida inteira e normal pela frente, distante desse mundo triste do hospício, mas que foram impossibilitadas disso por terem ido parar ali. Pessoas que não tiveram oportunidade de escolha, como todos nós temos, de decidir sua própria vida, sendo obrigadas a parar em um local que não gostariam.
Um estranho no ninho foi filmado em um hospício de verdade. Por isso, grande parte de seus elementos e aspectos, tais como o ambiente de confinamento, a tristeza presente, as histórias dos personagens realmente existem. E isso contribui para uma maior veracidade da estória contada.
Soma-se a isso o fato do filme ser uma crítica às instituições psiquiátricas americanas da época, e ao conservadorismo do partido Republicano dos Estados Unidos, que não aceitava os diferentes, mandando-os para manicômios ou hospitais, onde eram tratados rigorosamente, incluindo o tratamento de choque, tal como mostrado no filme.
Essa realidade toda do filme pode trazer uma angústia no público, que pode se incomodar com a forma como os pacientes eram tratados nesse tipo de local. Sempre de forma fria e impiedosa, sem abertura para um ato de carinho ou amor.
E durante toda sua trama, o filme vai deixando uma série de pistas que condizem com o isolamento e a tristeza presentes naquele manicômio. Porém, muitas vezes esses aspectos podem não ser percebidos por alguém que vê o filme pela primeira vez.
Podemos citar, por exemplo, a sensação passada pelas paredes brancas do hospital. Elas podem, no início, passar a sensação de que apenas fazem parte do cenário, sem nada de mais, porém ao prestar mais atenção percebemos que o branco serve, na verdade, para transmitir justamente a sensação de isolamento e de confinamento que as pessoas que vivem ali passam.
Somado a isso, encontra-se também a trilha sonora. Ao ser escutada pela primeira vez, passa o sentimento de que é apenas um complemento do filme. Entretanto, ao ouvi-lá novamente, percebe-se que o seu intuito também é o de contribuir para a sensação de tristeza presentes naquele manicômio. Os figurinos e o uso excessivo do branco ajudam a passar a mesma sensação.
E são essas várias pistas, somadas a montagem do filme, muito bem feita, que permitem com que a estória do filme tenha uma continuidade. Um enredo todo completo, que dá vida a todas as atuações e não se perde nem mesmo com a mudança de uma cena para outra. Todas elas se encaixam perfeitamente como se tivessem sido realizadas em sequência, e sem parecer sem sentido ao espectador.
Assim, podemos dizer que Um Estranho no Ninho é completo e soube fazer um tema, aparentemente comum, virar algo que atrai e chama a atenção, sem ser cansativo e desviar a atenção do público.
E a vida segue...
Tarde de quarta-feira. Dia ensolarado.15 horas. Avenida Raja Gabaglia. Um homem corre. Atrás, vários policiais. O medo toma conta de quem está na rua. As pessoas vão para suas casas. As crianças, que antes brincavam na rua, não sabem o que fazer. Começa a gritaria. Portas e janelas são fechadas. Todo mundo tenta se esconder. Eu observo tudo de dentro do prédio onde trabalho, próximo a favela onde ocorreu o incidente.
Nos edifícios próximos ninguém sabe o que está acontecendo. Uns tomam café, outros conversam tranqüilamente, outros ainda estão concentrados em seus trabalhos ou em reuniões.
De repente, um estrondo. Alguns acham que são fogos, outros dizem é tiro. Um, dois, três, quatro, cinco...ninguém sabe ao certo. Eu também, da mesma forma que alguns descrentes de que fossem tiros, acreditei nos foguetes! Pura inocência!
O pânico toma conta de quem está próximo ao local, principalmente dos moradores. Inclusive eu e meus companheiros de trabalho. Não é todo dia que se vê um tiroteio tão perto assim.
Um corpo cai ao chão. Os policiais chegam. Pegam o corpo e o colocam na viatura. Dizem que vão levá-lo ao pronto-socorro. Quem viu pensa: Levar pra que? Se o homem já morreu. Confesso que pensei a mesma coisa, pra que levar para o hospital se ele já estava morto, mas como ninguém quer aparecer na mídia acusado de matar alguém, eles fazem esse lero-lero de fingir que socorreram.
As janelas e portas começam a se abrir. O movimento começa a tomar conta da rua. Junta gente pra ver. No chão, sangue, sangue e mais sangue. Começam os comentários. Merecia morrer. A polícia veio se vingar. O policial fazia parte do tráfico, foi morto por acerto de contas. Foi um assalto, os bandidos não sabiam que era um policial.
Uma senhora lava a calçada que há pouco estava coberta de sangue. Está indiferente a tudo que se passou. De cima dos prédios as pessoas observam a cena, mas sem se intrometer.
Os repórteres chegam. Estão aflitos por notícias. Precisam obter informações. É um furo! Ninguém sabe de nada. Ninguém viu, nem ouviu. É proibido falar. Se descobrirem quem contou já se sabe: vai virar presunto. As crianças e os jovens começam a recolher as balas do chão. São várias. Enchem a mão.
As pessoas vão voltando para seus trabalhos, as crianças para suas brincadeiras. É a vida que segue novamente.
Na internet, a notícia sai mais parecendo um B.O da polícia. “Homem é ferido em troca de tiros com a PM” diz a maioria das manchetes. Nos textos, o mero relato do que a polícia disse. O homem não tem nome. É um qualquer. Ninguém sabe se morreu, se já estava morto quando foi levado para o hospital, se o policial morto um dia antes era bandido ou inocente, se o que causou sua morte foi um assalto ou foi caso pensado.
A informação veiculada ou a falta dela pela imprensa tem um motivo. Será falta de informação?Falta de tempo para apuração? Pressa pra fechar o jornal? Ou era para abafar o fato de um policial estar metido no tráfico?Ninguém sabe...
O que se sabe é que alguém morreu, assim como morrem milhares de outros todos os dias. Culpados ou inocentes ninguém sabe. Às vezes se noticia, às vezes não. Pode haver indignação, quando morre um inocente, tristeza e até mesmo felicidade quando é um bandido. Mas sempre, logo depois, as pessoas voltam para seus trabalhos, inclusive eu, que tinha ainda vários releases e matérias para fazer; suas casas, seus lazeres, seus estudos e quem morreu fica pra trás...ninguém sabe, ninguém lembra....
É a vida que segue novamente...